A educação é o conhecimento que se obtém na vida aplicado a diversas situações, sejam sociais ou íntimas. Assim se entende o quanto a falta de educação vem afetando a sociedade hoje.
Atualmente, muitos vem confundindo falta de educação com “uma personalidade forte”. Ou ainda consideram que cumprir com regras sociais ou boas maneiras são ações alienantes, que escravizam.
Conhecimento e boas maneiras são diferentes?
Aprende-se, em alguns colégios mais tradicionais, as famosas boas-maneiras. Não bocejar sem colocar a mão na boca, não se sentar em mesas ou no chão, portar-se com dignidade em uma refeição. Para alguns, são lições que só são ensinadas as mocinhas; para outros, são bobeiras de relações sociais que já não existem e que se transformaram em ações esporádicas, inusitadas e frenéticas.
Entretanto, todos concordam com a máxima atual: o conhecimento liberta. Que muitos grupos humanos são escravizados em sua falta de cultura, de conhecimento, e que a propagação da ignorância é a obra dos novos ditadores do século XXI. Assim, o mal feito na sociedade é fruto desta ausência de educação.
O que as pessoas não percebem é que conhecimento e boas-maneiras não são coisas diferentes: uma é consequência da outra. As boas-maneiras foram ensinamentos derivados do conhecimento humano, e tinham um princípio por detrás. Não devemos nos sentar no chão porque este é sujo, e pode manchar uma roupa e a tornar imprópria para o uso.
O que aconteceu em nossa sociedade é que os princípios por detrás das boas-maneiras foram sendo propositalmente esquecidos e esvaziados. Assim, o que se comunica hoje são cascas vazias de ações sem sentido, e são poucos os que a suportam.
Educação: conhecimento aplicado
A educação, portanto, é o conhecimento que se obtém na vida aplicado a diversas situações, sejam sociais ou íntimas. Ser educado consigo mesmo, com seu corpo, o preserva e o assegura de muitas doenças: aí está a higiene. Ser educado com os outros permite que o espaço social possa ser compartilhado por todos, sem exceção; pois, quando quero fazer minha vontade a todo custo, eu ofendo o outro em algum momento.
Pela educação, compreendemos que não somos o rei do mundo, e que os outros não tem o dever de suportar meus caprichos; com a educação consigo contribuir para a harmonia da sociedade e o seu bem-estar; através da educação, posso fazer o dia do próximo ser mais feliz, mesmo sem perceber.
A educação revigora os contatos sociais e os fazem ser desejáveis. É por isso que o bullying é tão prejudicial sobretudo nas escolas; num ambiente de aprendizado e de contínuo crescimento, haver tantas formas de ofensas, em suma, de falta de educação, prejudicam o interesse em adquirir mais conhecimento e obter pensamento crítico.
Personalidade forte é falta de educação?
Aqueles que alegam que tem “personalidade forte” nada mais do que justificam sua falta de educação com um capricho mesquinho. Estes que isso afirmam, esperam que as pessoas os respeitem por quem são, mas na verdade estão alegando: “eu estou pouco preocupado em melhorar, em ser uma pessoa melhor. Lidem com isso”. Esquecem que o mundo não é sua sala de terapia, mas sim um lugar de se conhecer melhor e respeitar os processos para que todos possam também realizar este autoconhecimento.
Este é, portanto, um dever dos pais e professores ainda no estágio inicial do desenvolvimento da criança: lembrá-las que elas não são donas do mundo e que precisam respeitar, em primeiro lugar, aquelas que já estão aqui antes dela; respeitar suas experiências e seus sofrimentos. Em segundo lugar, que várias arestas precisam ser aparadas devido à fragilidade humana, que vem a esse mundo depois do pecado de Adão.
E, para isso, você, caro leitor, pode contar com a Fides et Ratio Edições e Ensino. Estamos preocupados com nossas crianças e o sistema de educação a que elas vêm sendo submetidas. Queremos que o futuro seja todo delas; mas, para isso, nossos jovens precisam desenvolver responsabilidade e princípios. Venha conosco para realizarmos este santo empreendimento.
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