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Estudos do temperamento: dever dos pais e educadores

Considerando as dimensões das crianças que estudamos no mês passado, é preciso levar em conta o quanto o seu exterior, ou seja, sua genética e o seu ambiente, contribuem para sua educação.

Em primeiro lugar, o caráter


Quando falamos na educação dos jovens e das crianças, os pais e os educadores não podem cair na armadilha de achar que educar é apenas ministrar conhecimento. Antes de tudo é necessário ensinar como direcionar as propensões interiores.


Por exemplo, os sonhos. Em determinado momento, apresentamos aos pequeninos o que gostariam de ser quando crescerem. Uns dirão as profissões mais comuns, mais apetecíveis, fáceis de desejar: médico, advogado, bombeiro, esportista. Estas são sempre vistas com um certo prestígio por nós, o que não passa despercebido pelos menores.


Por outro lado, temos os que desejam seguir caminhos incomuns, como “leitores” profissionais, desenhistas e “consoladores” de adultos. Algo os motiva a seguirem com este desejo que para eles é simples de expressar.


O que isso deve significar para os pais e educadores? Que surge, junto com o ambiente de formação e com esta força interna que os fazem desejar um certo modo de vida, que naturalmente julgam confortável e delicioso, uma propensão que guiará muitas decisões de sua vida: o caráter.


É preciso, portanto, que uma educação de qualidade comece por direcionar o caráter para o bem, para o correto e o verdadeiro.


A constituição do caráter: os temperamentos


O caráter, porém, que é moldado em conjunto ao ambiente, segue a natureza do jovem e da criança. Esta natureza tem formas diferentes de se manifestar, até mesmo pela sua constituição genética: os antigos estudavam tais manifestações com o nome de temperamento.


O temperamento é o conjunto de humores que cada ser humano carrega. Os gregos viam o temperamento como o resultado de certas atuações como o sangue, a fleuma, a bílis amarela e a bílis negra que podem ser encontrados no coração, sistema respiratório, fígado e baço, respectivamente, com cada um deles possuindo características específicas.


Quando um deles se sobressaía de algum modo, gerava uma condição de humor característica; e assim foram agrupando a humanidade nestes quatro principais temperamentos: o sanguíneo, o colérico, o fleugmático e o melancólico.


Sobre estes temperamentos, cabe aqui dizer que nunca vem extremamente puros em uma criança, e que comumente são mesclados e geram humores diversos. A modernidade reconhece ainda hoje os quatro temperamentos principais, por mais que aponte outros mais específicos.


O estudo dos temperamentos é necessário?


Com certeza! Se os temperamentos influenciam no caráter e o caráter precisa ser moldado na educação, é dever dos pais e educadores compreenderem os temperamentos das crianças com quem convivem.


Familiarizar-se com o temperamento do jovem significa entender suas propensões naturais, e com isso orientar o desenvolvimento de suas qualidades e barrar os defeitos. Por exemplo, é dito comumente que os sanguíneos são extrovertidos; assim, ajudar a criança a desenvolver uma boa comunicação pode fazer a diferença em seu futuro, em como contribuirá com a sociedade.


Onde buscar estudos de temperamentos que sejam fiéis a uma boa formação de caráter? Os pais e educadores precisam ter critério para ler textos e matérias que sejam interessantes, verdadeiros e que agreguem conhecimento para uma boa formação.


Por isso, de acordo com a fé católica, a Fides et Ratio procura editar e apresentar livros que contribuam para estes estudos e para a formação dos pequenos, como a obra: "As virtudes Morais: Armadura da Vida Cristã".

Fique atento para mais lançamentos: a Fides et Ratio se propõe a ajudar na missão sublime de educar para o bem e para o céu a próxima geração.

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