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Adestramento ou educação – A influência da psicologia comportamental no ensino.

Atualizado: 2 de mai. de 2023

Você já deve ter se perguntado: “o que aconteceu com a educação para que tenha decaído tanto nos últimos anos?” Ou, “por que a relação de alunos e mestres piorou desta maneira? Ou principalmente: “Por que os alunos não têm mais os mesmos resultados que tinham em tempos passados?

As respostas para essas perguntas não são tão simples e não podem, de maneira alguma, serem respondidas em apenas um artigo, em um texto ou vídeo, mas podemos tratar aqui ao menos um dos aspectos que contribuiu decisivamente para a destruição da educação: a influência exercida pela psicologia experimental na educação.

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Para entendermos bem essa história precisamos voltar para a Alemanha do século XIX, quando Wilhelm Maximilian Wundt dava início a uma nova era da psicologia, a psicologia experimental. Até então a psicologia era uma área pertencente a filosofia, pois tinha como escopo estudar a alma humana (psiqué), porém Wundt iniciou o processo de exclusão da alma no estudo da psicologia, pois segundo ele “uma coisa só faria sentido e seria digna de uma pesquisa séria se pudesse ser medida, quantificada, e demonstrada cientificamente.” Como “seria impossível fazer isto com a alma humana, propôs que a psicologia lidasse apenas com dados da experiência.” Com isso Wundt queria fazer da psicologia uma ciência nova e independente da filosofia, pois não buscava mais estudar os comportamentos humanos a partir da alma, mas sim por seu aspecto puramente físico.

Em pouco tempo essas ideias de Wundt se difundiram por toda a Europa e pela América, influenciando diversas pessoas entre eles John Dewey, (cujas ideias vão inspirar Anísio Teixeira, Ministro da Educação no Brasil na época) que vão disseminar essa “nova ciência” pela América. Ela traz a ideia de que o homem pode ser estudado e controlado em laboratório, explicado pelo seu sistema neural e que, no fim das contas, tudo que o homem entende ocorre por meio de estímulo e reposta. Isto leva essa nova ciência a tratar o homem simplesmente como um animal. Outro personagem influenciado pela nova psicologia foi Edward Lee Thorndike e este “foi o primeiro psicólogo a estudar o comportamento animal em laboratório de psicologia experimental, e a aplicar as mesmas técnicas às crianças e jovens” e com o passar do tempo estes estudos começariam a ser utilizados como base para a educação.

Imagine se você descobrisse que seu filho está sendo educado de um modo análogo ao adestramento de animais? "Mas ele é o melhor aluno de Matemática na sala", questionaria alguém. Contudo, apenas decorar a tabuada ou outras regras das disciplinas seria o suficiente para ensinar os jovens a enfrentar os desafios da vida? Não necessitamos de uma Educação completa e espiritual?


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Em cinquenta anos a maioria das escolas e universidades americanas já utilizavam esse novo método de ensino baseado na psicologia experimental e mesmo comprovadamente ineficaz foi implementada nas escolas não só da América como de muitos outros países. Com o financiamento de grandes grupos econômicos a nova psicologia passou a ser praticamente obrigatória nas escolas e universidades e destruiu em poucos anos a educação americana, chegando a resultados realmente ruins entre os alunos que receberam essa educação.

Efetivamente essa influência não poderia dar em outro resultado, pois ignorando a alma humana no processo educacional não poderíamos formar outra coisa que não animais, pois o homem neste tipo de educação não passa de um bicho e neste aspecto essa educação foi bem-sucedida, pois vemos uma sociedade cada vez mais animalizada.



Estes dados e muitos outros estão presentes no livro de Paolo Lionni “A conexão de Leipzig” e se você quer começar a entender com profundidade como esta nova psicologia influenciou e influencia a educação dos seus filhos/alunos, aconselhamos que adquira este livro e comece a conhecer os problemas desta educação que busca somente desumanizar o homem.

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